Os Correios estão planejando se inspirar no modelo de negócios do Uber Eats, Rappi e iFood; no entanto, em vez de entregar comida, o serviço seria focado em encomendas. A ideia da estatal é se expandir para a área de entregas compartilhadas, usando funcionários próprios em parceria com empresas privadas.
O projeto é descrito pela Folha como “uma espécie de Uber das encomendas” pensado para reduzir custos; os detalhes ainda são protegidos por um termo de confidencialidade.
Os Correios fariam uma parceria com o setor privado, mas o formato ainda não foi definido: a estatal pode fechar acordo com uma empresa que já atue com entregas compartilhadas, ou obter ajuda para criar um serviço novo.
O projeto não deve promover uma terceirização nem contratar pessoas sem vínculo aos Correios; em vez disso, o objetivo é otimizar a estrutura atual de entregadores. Por isso dizemos que a estatal se inspira na entrega compartilhada: o modelo de negócios será adaptado aos seus funcionários e estrutura existentes.
Correios podem realizar testes após estudos técnicos
Os Correios ainda estão nos primeiros estágios desse projeto. Ainda será necessário realizar estudos técnicos e de viabilidade econômica; se for viável, ele entrará em fase de testes em algumas cidades.
A estatal acredita que precisa entrar no mercado de entregas compartilhadas para não perder espaço para a concorrência. Os Correios têm monopólio no envio de cartas e telegramas, mas não de encomendas — área em que também atuam a DirectLog, Transfolha, JadLog, entre outras.
Desde o ano passado, os Correios também vêm testando um serviço de armários inteligentes para retirada de compras. Estes lockers se abrem quando você digita um código recebido pelo celular. É uma ideia já implementada pelas Casas Bahia, Pontofrio e Extra — trata-se do Retira Rápido.
Fonte: Tecnoblog